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Dia 8 Novembro, Terça-feira
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Teresinha continua cá e feliz em Lisboa.
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A meia tarde telefonam-me. Telefonam-me várias vezes.
Telefonam-me de vários lugares. E não atenderei. No
meu papel de cronista há quem fosse perguntando como
corriam as coisas mesmo antes da crónica ficar on
line. Agora não querem perguntar, mas testemunhar os
efeitos do Furacão em Lisboa. Querem dar-me notícias
da sua terra, notícias do Furacão que por ela passa.
Mas eu não atendi. Atenderei com um dia de atraso. |
» E
dizem-me: «A Sé está bonita, nem parece a Sé. Está
giríssima. Fiquei admirado com a Sé, com as visitas
que são muitíssimas. Está muito bem, muito bem
mesmo. O relicário está lindamente exposto». É
Teresinha tem destas coisas, torna lindas as coisas
que o não são tanto assim. Ou então, o que também é
possível, muda a nossa maneira de ver as coisas.
Sinceramente eu creio que a sua presença nos traz
beleza, beleza de céu e beleza de santidade. Não me
admira que a Sé de Lisboa esteja mais linda. Não me
admira, não.
» O
testemunho continua: «curvo-me perante esta manifestação de
amor a Santa Teresinha. Nunca julguei que assim pudesse ser.
Curvo-me, pois tinha algumas dúvidas, algumas dúvidas:
sabe?». Sei, ou imagino que sei. Mas não me custa crer numa
confissão assim tão sincera...
»
Durante a tarde o Colégio de S. Tomás regressa à presença de
Teresinha. As crianças que estiveram no AT Um estiveram
atentas e Teresinha tocou-as. Hoje, pelas 16.30h, regressam
150 delas. Estão, enfim, enamoradas da Santinha. E como
Teresinha — que não quis ser senão criança — está feliz de
as ter aqui!
» Às
21.30h Teresinha era mais uma das muitíssimas pessoas que
lotaram a Sé! E com todos os presentes deliciou-se com o
concerto de canto gregoriano. A festa continua hoje.
