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Passo a Passo

 
Santa Teresinha
do Menino Jesus

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Santa Teresinha do Menino Jesus a Portugal

   
 

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PASSO A PASSO

Dia 03 Dezembro, sábado
Memória de S. Francisco Xavier, Padroeiro das missões

» O dia amanheceu lento e frio. Teresinha descansou ao lado de Jesus. Às 8h30 os solícitos e omnipresentes seminaristas de Lamego cantaram a oração de Laudes. Às 9h00 saiu para a igreja de S. Maria Maior de Almacave.

» A igreja de S. Maria Maior de Almacave é histórica. Teresinha vai ao encontro da história e das raízes da nossa identidade nacional. Foi nesta igreja, em 1143, depois do Tratado de Zamora, que sancionou a independência nacional, que D. Afonso Henriques se reuniu pela primeira vez com a sua cúria. A acolher Teresinha estava o Rev. Pároco Pe. José Guedes e o seu povo. Seguiu-se a veneração das relíquias.

» Às 11h00, D. António José Rafael, Bispo Emérito de Bragança-Miranda presidiu à Eucaristia. Na sua homilia chamou a Teresinha o epíteto de «Santa Trepadeira». Pegando na imagem das rosas de S. Teresinha, um pequeno arbusto que vai trepando e subindo, D. António Rafael falou da Santa que lhes deu nome como aquela que paulatina mas segura foi subindo e trepando o difícil caminho da santidade e da intimidade com Jesus. Como muitos outros, Teresinha podia ter ficado cá por baixo, onde ficam a maioria de nós. Mas não o fez, trepou e subiu.

» Às 14h30 rezou-se o Terço. Meia hora mais tarde o bispo diocesano D. Jacinto Botelho presidiu ao rito de Despedida. Estavam ainda presentes naquela enchente D. António Rafael, vários sacerdotes e muito povo. Era dia de sábado, ao início da tarde e o tempo tinha aquecido e o povo acorreu generoso em número.

» Às 15h00 foi a saída para a Diocese de Viseu. Saiu à hora certa e chegou à hora certa ao local do encontro, Igreja do Carmo daquela cidade. O bispo D. António Marto encontrava-se em visitas pastorais, pelo que foi o Vigário Geral e quatro sacerdotes mais a receber Teresinha. Encontravam-se ali ainda a Polícia de Segurança Pública e os Bombeiros, ambos trajando a rigor; os escuteiros, uma banda de música e a Venerável Ordem Terceira do Carmo.

» Perante um templo cheíssimo, o Rev. Vigário Geral presidiu ao rito de acolhimento e iniciou a veneração das relíquias. Seguiu-se, às 18h00 uma Eucaristia. No final, proclamou, exultando: «Obrigado, Santa Teresinha, porque foste a única que conseguiste encher este templo!». Seguiu-se, no fim da missa, uma procissão pelas ruas de Viseu, a caminho da Sé catedral.

» A Procissão incorporou muitíssima gente como foi muitíssima a gente que ladeou as ruas por onde Teresinha passou. Muitos a quiseram ver, saudar e acarinhar.

» Às 21h00 o Bispo D. António presidiu a uma vigília de oração, onde se incorporaram maioritariamente os jovens viseenses e muitos outros vindos de muitos lugares. Na sua intervenção, D. António referiu: «Geralmente fazem-se vigílias por ocasião de desgraças. Nós, porém, estamos aqui para dar graças por que Teresinha escreveu uma das mais belas páginas da história da nossa Igreja. Ela falou do Deus do amor e da misericórdia; contra a corrente do seu tempo ela falou que Deus é amor. Vivamos intensamente esse amor na nossa Igreja, porque sem amor a Igreja é uma burocracia aborrecida e fria.».
 

    
 

 

 
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